sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fazendo as malas

Tem gente exagerada que enche a mala até estourar, com medo de ficar sem alternativa.
Tem gente que é mais prática: coloca o mínimo e corre até o risco de esquecer coisas necessárias.

Você já notou que, mesmo sem saber, a gente faz a mala todos os dias quando sai de casa?
É a mala do nosso espírito, que deve ser arrumada com muito cuidado.
No decorrer do dia, a gente precisa de coisas fundamentais, pra que a viagem fique confortável.

Tem coisa que não vale a pena carregar.
Rancor, impaciência, culpa e má vontade, por exemplo, pesam muito e ocupam espaço demais.
Não tem rodinha que ajude a carregar essa mala.

Mala boa de carregar deve ser feita assim: encha o fundo com bom humor, sempre.
Nos cantinhos, vá espalhando tolerância, otimismo e delicadeza...
Atenção e humildade também são itens indispensáveis.
Pode abusar de tudo isso, que a mala aguenta...

Procure levar também as lições boas que você aprende com as viagens diárias.
Alguém pode precisar disso...
E é sempre bom ter à mão histórias felizes pra contar.
Ah, tem mais uma coisa:
Sorriso, beijo e abraço funcionam como um excelente kit de primeiros socorros.
Ele pode salvar o seu dia.

Então é isso...
Se você tem coisas boas pra encher a mala do seu espírito, vai perceber que, quanto mais cheia, mais leve ela fica.
E aí, você vai descobrir que a aventura de sair de casa pode ser muito divertida. (Lena Gino)

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