quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ainda chove mas...

O verde que a chuva afoga mantém a esperança de que nenhuma estação do ano dura para sempre, tal como a vida que nelas se vai enrolando e desenrolando, porque nada se perde, tudo se transforma.
Não somos mais do que apenas isso (vento, chuva e tempo quente alternados), partes de um todo, e mesmo que a chuva nos incomode, faz parte do ciclo que nos descreve e nos inscreve a vida, passo a passo, como lágrimas entre o céu e a terra.
É preciso acreditar que o verde não acaba e que a chuva é o princípio de tudo o que vem a seguir, mesmo quando o céu cinzento nos desanima.
O conforto é um intervalo, sem garantia vitalícia. Somos, intrinsecamente, primavera, verão, outono e inverno.
Porque a vida é um ano inteiro e não apenas dias combinados.
Regresso ao passado e celebro o presente. Estou eternamente grata às novas tecnologias que TE trouxeram até mim, mesmo tu não estando nem aí pra minha existencia...

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